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sexta-feira, 10 de outubro de 2014

História da Arte: Mesopotâmia (6.000 aC – 331 aC )


1 - Formação e Contexto                     Mesopotâmia (6.000 aC – 331 aC )

                                            Baixo relevo - soldados da guarda real Pérsia
A Mesopotâmia era uma região do Oriente Médio, delimitada entre os rios Tigres e Eufrates, correspondente ao território do atual Iraque. É considerada por muitos historiadores como o berço da civilização. Esse território foi habitado por vários povos, como Sumérios, Assírios e Babilônios.
 Na civilização mesopotâmica, com o fim do período neolítico, emergiu uma nova orientação para a vida. Surgem os primeiros modelos de cidades que conhecemos hoje, marcadas pelo comércio e manufaturas independentes, aglomerações humanas e diferenciação da população. A principal mudança para o novo modo de vida residiu no fato de que a produção primária deixou de ser a ocupação principal, dando lugar ao predomínio do comércio e da manufatura, devido às novas necessidades de trocas de produtos e à divisão do trabalho.
 Desse modo, a cidade exerceu um novo efeito sobre a vida cultural. A cultura urbana transformou a situação estacionária da arte neolítica, mas continuou a existir uma ação conservadora frente a essa arte por parte da classe dominante, procurando conservar as formas tradicionais de arte e culto.
2 - Características da Mesopotâmia (6.000 aC – 331 aC )
A manifestação artística mais desenvolvida da Mesopotâmia foi a arquitetura, com seus zigurates, torres em formato de pirâmides para abrigar templos e palácios.
                                      Zigurate de Umanu - Suméria (2120 - 2004 ac)


O Zigurate constitui o edifício típico da arquitetura mesopotâmica. Trata-se de uma torre alta, de estrutura piramidal, dividida em pisos cada vez mais estreitos, erguida ao lado dos templos. as paredes, ligeiramente inclinadas para o interior, eram construídas com adobe e recobertas com tijolos. Acredita-se que essas imponentes atalaias serviam para encurtar a distância entre os sacerdotes ou reis e os deuses (ou como descanso terrestre da divindade).
Antecessores das pirâmides, os zigurates eram proporcionalmente menores que as construções do Egito, mas, formalmente, possuíam um desenho complexo, obedecendo às modulações entre blocos geométricos de composição. Essas construções foram amplamente desenvolvidas pelos sumérios e babilônios, e já se utilizavam de tijolos, ladrilhos e argila.
Na escultura, podemos destacar os trabalhos desenvolvidos pelos sumérios, assírios e babilônios, empregados para representar os deuses a partir de formas animais ou híbridas (humano-animais), que também seriam desenvolvidos pelos egípcios.
                                         Carneiro de UR sobre a árvore da vida (3000 aC)
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Já é possível notar um grande aprimoramento técnico e material, com a utilização de ouro, prata e pedra. Vale apontar o touro alado, que se tornou o símbolo dos assírios e babilônios, do mesmo modo que o foi a esfinge para os egípcios. 
                                            
Touro alado
Eles se utilizavam muito da técnica do mosaico e da pintura afresco (é uma técnica artística onde a pintura ocorre em tetos ou paredes. Esta técnica consiste em pintar sobre camada de revestimento de cimento fresco, gesso ou nata de cal. A pintura também pode ser realizada em revestimento úmido, desde que a tinta possa ser fixada).
Utilizavam o emprego da lei da frontalidade, que também seria amplamente desenvolvida pelos egípcios. Trata-se de um conjunto de técnicas para representar figuras tridimensionais em uma superfície bidimensional, incorrendo em sucessivos processos de distorção da imagem.
Friso de arqueiros 404 - 359 ac

A Mesopotâmia foi responsável pelo amplo desenvolvimento da vida urbana e cultural do Oriente antigo. 
Fonte: Curso Abra online e imagens do google.

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